sábado, 16 de janeiro de 2010

Sempre terá momentos em nossa vida que levaremos um tombo. É fato. Ninguém nasce sabendo andar. Até conseguir se equilibrar com as próprias pernas muitos tombos acontecem. O bom é que quando bebês as fraldas amortecem a queda. Quando mais crescidinhos não há fraldão que resista aos aprendizados da vida.

Se em certas situações caímos em um buraco, nos vemos em pleno escuro e desesperados. Por vezes reviver uma situação que relembre o risco de cair num buraco novamente nos faz sentir medo. "Melhor não passar naquela trilha porque lá talvez possa ter buracos". "Melhor não sair de casa quando há nuvens porque pode chover e não quero me molhar" Ainda que exista guarda chuvas, há quem se sinta mal só pelos respingos que sente na pele. Com o tempo o medo toma conta. Paralisa. E assim deixamos de sair de casa porque temos medo de tudo. Deixamos de sair da toca porque o nada nos atormenta.

Por vezes também há aquele medo que entristece, tira as forças e amolece qualquer coragem e vontade de viver, de seguir em frente. Quando coleciona-se muitos tombos e buracos no próprio caminho fica difícil sentir segurança nos passos seguintes, a cautela se torna parte de toda rotina. Mas daí então a vida vem e coloca pessoas no caminho que nos ajudam a levantar, a sair da treva e tomar coragem pra voltar a superfície. Podem ser amores, amigos...

Bom quando podemos contar com essa mão que nos levanta. Só não podemos fazer delas a única ferramenta que nos ajuda a nos levantar. É preciso também a aprender se levantar sozinhos, ter força na mão, no braço, no coração!

Que haja gratidão e amor àqueles que surgem em nossos caminhos e nos ajudam a levantar e nos curar dos tombos da vida, mas que também possamos ter fé em nós mesmos e que tenhamos força para levantar e seguir em frente com a benção de Deus!