terça-feira, 25 de setembro de 2012

Por uma rima a mais

Poeta, poetisa, poeteira...
Porque escreves?
O que queres do mundo?
O que queres da vida?
Flores, doces e amores?
Você sabe bem como causar dores.

Porque escreves doce menina?
Que vadia pelo vento...
que irradia pelo tempo,
com esse jeito de aluada,
que passa pela minha calçada,
que varre minha ispiração, e
me deixa a chorar no colchão.

O que pensas princesa?
Que vai me levar daqui?
Que vai conseguir meu coração,
ou queres silenciar meu violão?
Se já és a minha sina,
medo, mais tenho, do seu ferrão. 

Vai-te embora menina,
não quero você dentro de mim,
e não me quero dentro de você.
Vai pra tua casa, vai-se agora
e leva embora,
o teu corpo, a tua alma, e o teu diário,
leva também minha razão.

Não me escrevas mais menina,
já por ti não sofro mais,
quero apenas um gole de catimba,
e nunca mais lembrar do dia,
em que eu ainda perecia, e
me atraindo como um íma,
conheci o gosto do teu beijo
e a explosão da tua rima!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Nem cinco minutos...

Confesso que quando o telefone tocou as 16:30h daquela tarde eu ouvi o meu nome lá longe eu desanimei. Em plena terça-feira que eu tenho milhares de cursos pra fazer e estendo minha permanência em Penápolis, uma pauta surge para cobrir: o poeta Thiago de Mello estava chegando em Penápolis, e o prefeito prestaria uma homenagem ao artista. Juro que a minha cara não foi a das mais contentes, maaaaaaaaaaas, ossos do ofício (◠゚̲̅◠)
Faz parte da vida do jornalista esticar o horário pra: sabe Deus que hora.

"Rapidinho eu faço a entrevista e vou embora!"
Era o que eu queria, mas não foi o que aconteceu... Para minha surpresa o poeta era um senhor de cabelos brancos e uma consciencia de dar medo! Foi pra causar extrema admiração.
Uma das melhores e piores sensações que já tive ao entrevistar alguém, eu ali com o microfone em uma mão, a agenda na outra, tudo pronto, tudo esquematizado, as perguntas preparadas e de repente (...)

(͡๏̯͡๏)


Tudo o que eu pergunto não faz efeito, não faz sentido, não posso chamá-lo de senhor, não consigo formular a pergunta porque recebo um corte, não posso afirmar nada que já estou com o pensamento errado... o que eu faço? Simplesmente tiro a carapuça de repórter e me deixo ser apenas uma jovem que tem em sua frente um mestre e quer saber mais sobre a arte que ele faz, as obras escritas pelas suas mãos... Poesia, livros, contos, romances... escrever se aprende ou nasce sabendo? É leitura, é treino? O que queres falar, o que espera de nós? Dos leitores? Dos poemas? Do Brasil? Da vida?
Mergulhei num universo paralelo e fui abençoada por conhecer esse poeta que enxerga além dos olhos, enxerga a alma. Dos cinco minutos restantes que prometi pra mim mesma, ficar naquele lugar, eu permaneci por mais duas horas, até o Poeta ir embora e eu ficar... com uma baita lição de vida, com uma vontade louca de sonhos e palavras... de aprender mais e ser mais... Ainda bem que eu perdi a aula de tecnologia... Ainda bem que eu cheguei atrasada no inglês... Ainda bem que eu ganhei mais uma bela lembrança de profissão.    。◕‿◕。




domingo, 23 de setembro de 2012

De: Domingo (...) Para: Segunda-feira

Que Deus nos conceda força nos ombros, coragem para seguir, fé para suportar, lágrimas para desabafar e doçura para não se perder o sorriso da vida!

Vamos começar assim mais uma semana (◕‿◕✿)