terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Estamos indo de volta pra casaaa... ufa!

Sabe aquele dia que você tá num lugar cheio de gente, ou longe de casa, e aí bate aquela vontade de ir pra casa? Mais que ir pra sua casa, você quer estar no seu quarto, no seu canto, e as vezes, o canto de alguém não é nem o quarto, é uma sala aconchegante, uma biblioteca, um jardim... é bacana pensar que o sentido de casa é muito mais amplo, vai além dos tijolos, do concreto, das telhas e as quatro paredes a cada cômodo... vai até onde você se sente bem, que respira aliviado por estar ali, protegido eu diria... Isso! Exatamente isso, protegido. Proteção é algo que a gente só tem quando está num lugar ou com alguém que nos faz sentir realmente a vontade, como quando estamos em casa...
Nem tudo são flores na vida, e pra não dizer que eu não falei das flores, eu já disse sim: nem tudo são flores. Pronto! Disse de novo! E pra repetir mais uma vez é justamente quando no nosso dia a dia, na nossa vida as coisas não estão perfumadas e floridas é que a gente tem vontade de ir pra casa, ou como disse antes, ir para um lugar que nos remeta à proteção.
Vez em quando eu passo por isso, quero estar em casa, protegida, no meu canto. Acho que talvez meu refúgio é o lugar que me inspiro, renovo minhas forças, ou já saio totalmente "nublada", sem sol nenhum na minha mente pra clarear as idéias, mas ainda assim com uma inspiração, nem que for apenas de estar num momento down.  Comumente eu acordo e penso: poxa, já é essa hora? Queria tanto ficar em casa, no meu quarto, na minha cama! ... quietinha... Mas isso é até comum né, geralmente essa vontade é conhecida como preguiça, mas a preguiça vai até a palavra cama, quando eu chego na conclusão que quero ficar quietinha é porque eu não quero sai pro mundo. Quero ficar ali, protegida, aconteça o que for lá fora estou no meu momento egoísta e não quero sair da cama. É como se, se eu sair de casa eu irei pra uma guerra, a guerra do mundo lá fora, e como em uma batalha do dia, eu não sei se volto viva... pode parecer exagero, mas não é lá verdade que a gente não tem certeza que volta pra casa? E não tem mesmo! Pode acontecer tanta coisa no meio do caminho... Se eu voltar viva, não sei se inteira por dentro, se alegre, nervosa, estável, satisfeita... sei lá! No momento que saio de casa, já penso na hora que eu vou voltar, e não deveria. O próximo passo depois de sair de casa e deixar esse "meu mundo" para trás é aprender a viver com cada integrante da guerra, as pessoas!
Ah como são surpreendentes...
Na hora H elas falham, subestimam e fazem questão de cair na tentação de errar de novo! Acho que de certa forma quando eu saio de casa eu já sei o eu possivelmente vou ver lá fora, e acho que é por isso mesmo que muitas vezes desejo não sair dela. Mas como errar é humano, e nada do que é humano não me é alheio (não sei quem disse isso, mas esse tava inspirado, e coberto de razão) eu vou para mais uma luta do dia, rezando para que eu possa viver o momento de voltar pra minha casa...