terça-feira, 25 de setembro de 2012

Por uma rima a mais

Poeta, poetisa, poeteira...
Porque escreves?
O que queres do mundo?
O que queres da vida?
Flores, doces e amores?
Você sabe bem como causar dores.

Porque escreves doce menina?
Que vadia pelo vento...
que irradia pelo tempo,
com esse jeito de aluada,
que passa pela minha calçada,
que varre minha ispiração, e
me deixa a chorar no colchão.

O que pensas princesa?
Que vai me levar daqui?
Que vai conseguir meu coração,
ou queres silenciar meu violão?
Se já és a minha sina,
medo, mais tenho, do seu ferrão. 

Vai-te embora menina,
não quero você dentro de mim,
e não me quero dentro de você.
Vai pra tua casa, vai-se agora
e leva embora,
o teu corpo, a tua alma, e o teu diário,
leva também minha razão.

Não me escrevas mais menina,
já por ti não sofro mais,
quero apenas um gole de catimba,
e nunca mais lembrar do dia,
em que eu ainda perecia, e
me atraindo como um íma,
conheci o gosto do teu beijo
e a explosão da tua rima!

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